Avaliação nutricional e hábitos alimentares de motoristas de transporte público

Autores

  • Elaine Cristina Teixeira Pinto Universidade Paulista - UNIP
  • Milena Baptista Bueno Universidade Paulista

Palavras-chave:

Hábitos alimentares, estado nutricional, motoristas, doenças crônicas.

Resumo

Objetivo: Avaliar o estado nutricional, os hábitos alimentares e o estilo de vida de motoristas de transporte urbano coletivo do município de Jundiaí. Métodos: O estudo foi realizado com 80 motoristas de ônibus, que responderam questões sobre estilo de vida, comportamento alimentar e frequência de consumo de alimentos marcadores de alimentação saudável e não saudável. Foram aferidos peso e altura para classificação do estado nutricional. Resultados: A média de idade foi de 43,4 anos e a média de tempo de serviço na atual empresa foi de 109,3 meses, sendo a maioria do sexo masculino (99%). Verificou-se que 31,3% tinham doenças crônicas, sendo as principais hipertensão, dislipidemias e diabetes. A prática de atividade física foi relatada por 33,7%. A maioria dos motoristas está com excesso de peso (68,8%), sendo que 28,7% tem obesidade. Constatou-se baixo consumo de frutas, legumes e verduras, pois menos de 25% da população tem o hábito de consumo diário destes grupos de alimentos. A ingestão diária de refrigerantes e sucos artificiais é em torno de 20% e de doces é 15%. Conclusão: Os motoristas apresentaram alta prevalência de excesso de peso, sedentarismo e alguns hábitos alimentares inadequados, demonstrando a necessidade de estratégias de promoção de saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elaine Cristina Teixeira Pinto, Universidade Paulista - UNIP

Discente do curso de graduação em nutrição da Universidade Paulista - UNIP

Milena Baptista Bueno, Universidade Paulista

Profa Titular do curso de nutirção da Universidade Paulista - UNIP

Referências

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil-2011- 2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

- Malta D.C., Silva Junior J.B. O plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e a definição das metas globais para o enfrentamento dessas doenças até 2025: uma revisão. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2013;22(1):151-164.

- Hirata R.P., Cerra J.C., Macedo C.R., Favareto J., Filho L., Oliveira, L. V. F. Prevalência de obesidade e hipertensão arterial em uma população de motoristas profissionais rodoviários interestaduais de ônibus. Con. Scientia e Saúde. 2011;10(3):494-499.

- Carniel F., Krause C. Sono, estado nutricional e hábitos de vida de caminhoneiros que trafegam pela BR 364. Revista Científica Faema. 2014;5(2):125-138.

- Santos M.S., Lima A.P., Honorato I.R.,Carvalho M.C.L., Morimoto J.M., Chaud, D.M.A. Motorista da região metropolitana de São Paulo: como está sua alimentação?. Revista da Universidade Vale do Rio Verde. 2016; 14(2):278-293.

- Moraes G.N., Fayh A.P.T. Avaliação nutricional e fatores de risco cardiovascular em motoristas de transporte coletivo urbano. Cad. Saúde Colet. 2011;19(3):334-340.

- Ferraz M.T.C. Perfil alimentar e antropométrico de motoristas do transporte coletivo urbano da cidade de Pelotas/RS. [dissertação de mestrado] Pelotas (RS): Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Pelotas; 2012.

- Ministério da Saúde. Orientações para coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: norma técnica do sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. Brasília, 2011. [citado 31 jul 2018]. Disponível em http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf

- Ministério da Saúde. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico - VIGITEL. Brasília, 2016. [citado 31 jul 2018]. Disponível em http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/junho/07/vigitel_2016_jun17.pdf

- Neto A.B.M., Silva M.C. Diagnóstico das condições de trabalho, saúde e indicadores do estilo de vida de trabalhadores do transporte coletivo da cidade de Pelotas – RS. Rev Bras Ativ Fis e Saúde. 2012; 17(5):347-358.

- Malachias M.V.B., Souza W.K.S.B., Plavnik F.L., Rodrigues C.I.S., Brandão A.A., Neves M.F.T. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol. 2016;107(3Supl.3):1-83.

- Costa M. M, Mastroeni S.S.B.S., Reis M.A.M., Erzinger G.S., Mastroeni M.F. Excesso de peso em motoristas de ônibus da rede urbana. R. bras. Ci. e Mov 2011;19(1):42-51.

- Alquimim A.F., Barral A.B.C.R., Gomes K.C., Rezende M.C. Avaliação dos fatores de risco laborais e físicos para doenças cardiovasculares em motoristas de transporte urbano de ônibus em Montes Claros (MG). Ciência & Saúde Coletiva. 2012; 17(8):2151-2158.

- Morais R.A., Souza D.T., Ferron A.J.Y., Souza C.T., Francisqueti F.V. Caracterização do padrão alimentar e do estado nutricional dos motoristas de transporte coletivo da cidade de Bauru-SP. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. 2018; 12(71):293-300.

- World Health Organization (WHO). Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. Report of a Joint WHO/FAO Expert Consultation. Geneva: WHO; 2003. 149 p.

-Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. Brasilia, 2014. [citado 31 jul 2018]. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_ populacao_brasileira _2014.pdf.

- Coelho C.F., Burini, R. C. Atividade física para prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional. Revista de Nutrição. 2009;22(6): 937-946.

- Souza L.P.S., Pimenta A.M. Prevalência e fatores ocupacionais associados à obesidade em trabalhadores do transporte coletivo urbano: revisão sistemática da literatura. Cad. Bras. Ter. Ocup. 2017; 25(4): 869-887.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2019-09-05

Como Citar

Pinto, E. C. T., & Bueno, M. B. (2019). Avaliação nutricional e hábitos alimentares de motoristas de transporte público. Revista Da Associação Brasileira De Nutrição - RASBRAN, 10(1), 53–58. Recuperado de https://rasbran.com.br/rasbran/article/view/1136

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos Semelhantes

<< < 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.